O efeito da proibição de carros na economia local por perda de negócios, é uma reação que não perfila uma rua comercial moderna, aproveitando o que a cidade tem para oferecer na valorização do Património Histórico, Cultural, Religioso e Social, Ambiente e Turismo.
Defendendo e promovendo a caminhada e andar de bicicleta como forma de beneficiar a economia local, construindo e sensibilizando a construção de infraestruturas, não podendo os usuários circular com indicações de semáforos e sinais de estacionamento dirigidos aos automobilistas, focando também a reforma e melhoramento das ruas e praças públicas, organizando o próprio comércio local.
Baseado em estudos de caso internacionais, podemos crer na melhoria da qualidade de vida e os efeitos positivos, que elencamos seguidamente os mais importantes:
Promover a utilização da bicicleta e caminhadas, criando as infraestruturas indispensáveis, ciclovias e percursos pedestres com sinalização adequada, tornando-as confortáveis e confiantes, considerando a mobilidade adaptada.
Melhorar a acessibilidade com a diminuição de tráfego de automóveis e melhor desempenho do transporte público, melhorando e aumentando o acesso dos utentes, sustentando a mobilidade.
Utilização de espaços anteriormente exclusivos para carros para melhorar a utilização da bicicleta e caminhada.
Melhoria da qualidade de vida e saúde, reduzindo a poluição atmosférica e sonora.
Aumento do numero de visitantes e receita consequente.
Condições para a criação de espaços para atividades socioculturais e coesão social.
Espaços verdes contribuindo para a biodiversidade urbana e microclima local.
Oportunidade de promover o património arquitetónico histórico, religioso e turismo.
O desígnio das cidades em adotar estas soluções, criando e apoiando as zonas pedonais e ciclovias, aumentando a qualidade de vida, enquanto reduzem a poluição, as emissões de carbono e o congestionamento, não devendo estar apenas preocupados em ganhos e perdas económicas.
Carlos Mateus, 2022
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