Adaptar as cidades para que a população possa viver melhor, assegurando mobilidade sustentável e garantindo o bem-estar procurado pelas pessoas no dia-a-dia, é a preocupação das entidades públicas que tratam este problema, assumindo o desafio da redução na utilização de automóveis nos centros das cidades, desfrutando de um transporte ativo, cabendo ás ciclovias adotadas pelas Smart Cities na tentativa de solucionar os problemas de mobilidade e acessibilidade em segurança com a reversão de transtornos.
A necessidade de fornecer informações em tempo real e dados que ajudem a tomar decisões rápidas e assertivas, encontrando e definindo as regras de condicionamento e apoiando as ações de sensibilização, incluindo as melhorias na saúde pública, com normas básicas de distanciamento e confiança sanitária, na redução da poluição e congestionamento de tráfego, no alívio sobre os sistemas de transportes públicos e importante desempenho no planeamento da mobilidade e acessibilidade ao espaço público.
Andar de bicicleta e caminhar são afetados por políticas de saúde, segurança sanitária, meio ambiente e transporte, não tornando inequívoca a entidade ou departamento responsável, criando uma barreira para a implementação de estratégias de planeamento de mobilidade e de melhoria ambiental.
Uma bem sucedida infraestrutura não pode enfrentar apenas “passeios e travessias”, sendo exigível uma abordagem de incentivar e melhorar a caminhada e a bicicleta como meio de transporte, tratando o sistema urbano complexo e a qualidade ambiental.
Após a implementação de pistas, travessias e passadeiras, agregando a infra estrutura “emocional e confortável”, incluindo elementos mais tangíveis que tornam o ambiente num lugar agradável, onde podemos explorar a iluminação e o desempenho do wayfinding no ajustamento dos níveis de utilização e segurança.
A infraestrutura “emocional” não é usada habitualmente para caracterizar o caminho, embora seja necessário descrever o caminho como parte integrante do quadro total.
Como tema permanente a considerar, caminhada e o andar de bicicleta, não devem ser vistos simplesmente como atividades de lazer e sem poder real como meio de transporte, integrando parte da rotina diária para uma mudança mais ativa e ecológica de viajar, com normas básicas de distanciamento, melhorando o ambiente no sistema urbano com segurança sanitária.
Wayfinding tem um papel importante a desempenhar no planeamento da mobilidade não motorizada e acessibilidade, promovendo e garantindo a utilização segura e sustentável de um meio de transporte ativo em contextos urbanos complexos.
Carlos Mateus, 2021